Ontem, soube que o Expresso tinha dispensado os serviços de Inês Pedrosa. Fiquei chocado! Há mais de um ano que lia sempre a Crónica Feminina de Inês Pedrosa. E lia-a com gosto. Os assuntos tratados interessavam-me particularmente e a forma como os tratava cativavam a minha atenção. Vou recordar algumas frases escritas por Inês Pedrosa nas suas crónicas:
- “As palavras são faróis acesos contra a escuridão da violência.”
- “Só o sexo atenta contra o nosso pudor. Triste país."
- “Quando a má-língua for modalidade olímpica, não haverá quem nos roube o pódio inteiro.”
- “Políticos sem palavra nem respeito pelos outros matam a política.”
- "A vida não é previsível. O futuro dos nossos filhos também não – a não ser que o encolhamos de pânico, como agora estamos a fazer.”
Escrevia sobre Cinema, Literatura, Filosofia, Assuntos Sociais, exprimindo as suas opiniões de forma livre e não condicionada às linhas de força do momento. Bateu-se pelos direitos das mulheres e das crianças e pela não discriminação dos homossexuais.
O Expresso dispensa os seus serviços e o título da sua última crónica é “Obrigada”.
Inês Pedrosa, sei que a vou reencontrar noutro jornal ou revista.
Expresso, não me apetece nada continuar a comprá-lo.
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