Ferlinghetti frente à livraria que fundou, em 1953, em S. Francisco
Poema dito pelo autor, aqui.
"Pity the nation"
Pity the nation whose people are sheep,
and whose shepherds mislead them.
Pity the nation whose leaders are liars, whose sages are silenced,
and whose bigots haunt the airwaves.
Pity the nation that raises not its voice,
except to praise conquerors and acclaim the bully as hero
and aims to rule the world with force and by torture.
Pity the nation that knows no other language but its own
and no other culture but its own.
Pity the nation whose breath is money
and sleeps the sleep of the too well fed.
Pity the nation — oh, pity the people who allow their rights to erode
and their freedoms to be washed away.
My country, tears of thee, sweet land of liberty.
"Pobre da nação"
Pobre da nação cujo povo é de cordeiros
E cujos pastores extraviam
Pobre da nação cujos líderes são mentirosos cujos sábios são silenciados
E cujos preconceituosos assombram as antenas
Pobre da nação que não levanta a sua voz
Exceto para louvar os conquistadores e aclamar o fanfarrão como herói
E pretende dominar o mundo pela força e pela tortura.
Pobre da nação que não conhece outra língua além da sua
Nem outra cultura além da sua.
Pobre da nação que respira dinheiro
E que dorme o sono dos bem alimentados demais.
Pobre da nação – oh, pobre do povo que permite a erosão dos seus direitos
E que as suas liberdades sejam levadas para longe.
Meu país, choro por ti, doce terra da liberdade.
(citado por José Pacheco Pereira no seu programa "Ponto Contraponto")
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