“O carvão gasto; o balde vazio; a pá sem sentido; o fogão respirando frio; o quarto embaciado de gelo; frente à janela, as árvores rígidas de geada; o céu um escudo de prata contra quem quiser a sua ajuda. Tenho de arranjar carvão; não posso morrer gelado; atrás de mim o fogão impiedoso, adiante o céu impiedoso, por isso tenho de cavalgar, cortante, entre ambos, e na viagem procurar a ajuda do carvoeiro.”
KAFKA. “Der Kübelreiter”. (excerto transcrito por Luisa Costa Gomes no conto "Mania")
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