sábado, 11 de janeiro de 2014

Memórias da gentil angústia de Ingmar Bergman


É a rara ocasião de nos vermos reflectidos na nossa nudez – a de seres humanos que riem, amam, choram, se divertem e se angustiam. No Nimas, em Lisboa, até Abril, no Teatro do Campo Alegre, no Porto, a partir de Fevereiro, Ingmar Bergman. Dezassete filmes, entre A Prisão e Fanny e Alexandre. A angústia protestante, o frio sueco, são uma capa: por baixo dela, a nossa nudez. 
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Pensar que Ingmar Bergman é coisa para “intelectuais” é um disparate: os filmes de Bergman tocam, e dizem respeito, a quem quer que seja feito de carne, osso e um cérebro. A angústia protestante, o frio sueco, são uma capa: por baixo dela, a nossa nudez.
(Luís Miguel Oliveira no Público)

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