terça-feira, 6 de novembro de 2012

Refundação ou mutilação do Estado Social?

Foto de Orlando Almeida
O fundador do CDS Freitas do Amaral considerou hoje que "o PS fez muito bem em recusar" qualquer diálogo sobre a refundação do Estado Social e que "se houvesse um partido democrata-cristão autêntico em Portugal também recusaria".
Diogo Freitas do Amaral falava aos jornalistas hoje à noite, em Lisboa, à margem de uma conferência sobre "Os princípios de uma política humanistica", promovido e dirigido pelo eurodeputado do CDS-PP António Ribeiro e Castro.
"Não sei o que é [a refundação do Estado Social]. O termo refundação pode aplicar-se a instituições, agora a refundação de um memorando é qualquer coisa que não existe em direito. Significa a refundação do Estado, o Estado português foi fundado por Dom Afonso henriques, em 1143, e não precisa de ser refundado por ninguém, muito menos por este Governo", afirmou o antigo dirigente centrista e candidato a Presidente da República.
Por outro lado, o antigo governante acrescentou que, "se o que se pretende dizer é [que se trata de uma] reforma do Estado, então diga-se".
Freitas do Amaral explicou ainda que esta [reforma do Estado] pode abranger os poderes legislativo, executivo, judicial e administrativo ou, "se se fala num sentido restrito, na reformulação das funções sociais do Estado, que é como quem diz, não refundação, mas mutilação do Estado Social".
(do site do jornal Diário de Notícias)

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