Dois excertos do livro "Aquilo em que acredito", de Carlos Fuentes:
“O amor quer ser, durante o maior tempo possível, plenitude
de prazer. É quando o desejo floresce por dentro e se prolonga nas mãos, nos
dedos, nas coxas, nas cinturas, na carne erguida e na carne aberta, nas carícias
e na pulsação ansiosa, no universo da pele amorosa, reduzidos os amantes ao
encontro do mundo, às vozes que se nomeiam em silêncio, ao baptismo interno de
todas as coisas.”
“Oxalá o leitor deste livro encontre as formas variadas do
amor em cada capítulo do meu alfabeto pessoal. Há uma, contudo, que desejo
realçar a fim de tê-la sempre presente. É a qualidade da atenção. O amor como
atenção. Prestar atenção ao outro. Abrir-se à atenção. Porque a atenção extrema
é a faculdade criadora e a sua condição é o amor.”
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