Em maio de 1947 realizou-se a II Exposição Geral de Artes Plásticas.
O "Diário da Manhã", órgão da União Nacional (o partido único do Estado Novo), reagiu com o seguinte título de 1ª página:
“A
“Frente Popular” da arte ou a “unidade” no pessimismo e na desordem
manifesta-se numa exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes em que figuram
verdadeiros burgueses e pseudo-proletários e em que aparecem as botas de elástico
do Sr. Falcão Trigoso e o modernismo de tampa de caixa de amêndoas fazendo
fundo aos “revoltados sociais”.”
Nessa exposição, foram apreendidas pela polícia obras de Mário Dionísio, Júlio Pomar, Rui Pimentel, Avelino Cunhal (pai de Álvaro Cunhal),
Maria Keil, Louro de Almeida, Nuno Tavares e Manuel Ribeiro de Pavia.
A partir da 3ª exposição, em Maio de 1948, as mostras passaram a estar sujeitas a censura prévia.
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