No Expresso de ontem, da autoria de José Cutileiro:
"Há dias, o presidente do conselho nacional de transição da República da Líbia, Mustafa Abdel-Jalil, congratulou-se com o sucesso da revolução, exprimiu o desejo de que o país se tornasse mais piedoso, disse que a sharia, a lei islâmica, determinaria a legislação futura e abriu o caminho para a prática mais frequente da poligamia, declarando que o estipulado em lei do tempo de Kadhafi sobre a matéria - se um homem casado quiser casar com mais uma mulher deverá dar razões para isso e obter autorização da primeira mulher - seria modificado. A poligamia tinha praticamente deixado de existir durante os últimos anos do regime de Kadhafi. Jornalistas ocidentais em Tripoli e Bengasi registaram o desagrado vivo de muitas mulheres, sobretudo das mais novas e mais instruídas, mas registaram também contentamento e apelos vibrantes a mais islamismo da parte de muitos homens em todas as regiões da Líbia."
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